Internet Justa: Privacidade X Segurança
Posted on 16 de maio de 2016
Estamos vivendo uma Revolução. Você que lê este texto em algum dos 366 dias de 2016 está construindo um novo começo e fará parte dos livros (provavelmente e-books) de história das próximas gerações. Gosto muito de passar alguns minutos do dia olhando para o nada, apenas pensando.
Nos últimos dias em que tenho feito isso meu pensamento concentrou-se em tudo o que está acontecendo.
Além do terrível e decisivo momento de Revolução Política pelo qual o Brasil está passando, amplamente debatido em redes sociais, nós temos algumas Revoluções paralelas acontecendo. A Revolução dos Serviços com as lutas do card principal Uber x Táxis, Airbnb x Hotéis, TVs x Netflix e por aí vai. A Revolução da Educação, com estudantes tomando escolas e protestando por melhores condições no ensino e pessoas aprendendo novas profissões pelo Youtube. A Revolução da Comunicação, hoje um cidadão comum tem potencialmente o mesmo poder de impacto que um político ou uma figura pública. Entre outras Revoluções espalhadas por aí, comente aqui embaixo outras que você julgue interessante e que eu não tenha citado.
Você consegue perceber o que há em comum entre todas essas Revoluções? Sim, a internet! A internet justa.
O fato é que a internet deixou, há algum tempo, de ser aquela brincadeira online das 14h de Sábado até às 6h de Segunda. Ela passou a influenciar e em alguns casos a determinar os rumos de nossas vidas e, assim como em nós humanos, mais idade mais responsabilidades.
Para isso artifícios têm sido debatidos nos últimos meses a fim de contribuir para que haja uma regulação neste mundão que não podemos ver mas podemos viver. O governo propondo o Marco Civil da internet, colocando o Brasil na dianteira mundial enquanto primeiro país democrático a propor uma documentação para regular a internet, a CPI dos Crimes Cibernéticos, essa já um pouco menos debatida e mais emocional, e claro, o barulho do crowd (da galera) que defende ou critica tudo isso. Debati isso recentemente na Rádio CBN, ouça abaixo:
Entretanto, todavia, mas, porém, é preciso tomarmos cuidado para não expor nem demais nem de menos os nossos próprios dados prejudicando de alguma forma a Segurança ou a Privacidade. Eu tenho defendido, inclusive na mídia aberta, o conceito de que a internet nasceu para ser livre para nós usuários, enquanto pessoas ou empresas. E penso que é um absurdo alguém imaginar a possibilidade de limitar nossa banda de navegação, uma vez que já somos limitados pela velocidade de navegação.
Afinal, se há uma limitação estrutural para atender a demanda é melhor reprimir a demanda à investir em melhorias na infra-estrutura? Que lógica é essa? Falei sobre isso também na Rádio CBN, ouça abaixo:
Em breve um novo post, enquanto isso, vá pela sombra (digital)!
Abraço,
Jimmy